sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

 BIOGRAFIA

Jean-Baptiste de Lamarck foi um naturalista francês responsável pelas primeiras teorias sobre a evolução dos seres vivos.

Lamarck nasceu no dia 1 de agosto de 1744 na cidade de Bazentin, na França. Ele faleceu em 28 de dezembro de 1829, sem o reconhecimento de suas ideias

Lamarck

Entre as suas ideias evolucionistas, Lamarck considerava que a evolução dos seres vivos ocorria em decorrência das pressões do ambiente.

Segundo ele, os organismos reagiam às mudanças do ambiente e as modificações originadas eram transmitidas aos descendentes.

Lamarck baseou sua teoria para a evolução dos seres vivos, a partir da seguinte afirmação:

"A natureza, ao produzir sucessivamente todas as espécies de animais, e começando pelo menos perfeito e mais simples, acaba o seu trabalho com o mais perfeito, gradualmente, aumentando a sua complexidade".

Biografia

Lamarck é o último de onze filhos. Apesar de nascido em uma família de militares, seus pais optaram por encaminhá-lo ao sacerdócio.

Assim, frequentou a escola jesuíta até 1759. Com a morte de seu pai e sem a vocação religiosa, decidiu seguir a carreira militar.

Em 1761, Lamarck iniciou a carreira militar, como Cavaleiro de St. Martin. Ele participou da Guerra dos Setes Anos e de várias operações nas fronteiras da França, momento em que despertou seu interesse pela botânica.

Em 1768, abandonou o exército por contrair escrófula, um tipo de infecção nos gânglios linfáticos na região submandibular e cervical. No caso de Lamarck, a infecção acometeu a região do pescoço.

Após abandonar o exército, mudou-se para Paris, onde vivia com uma modesta pensão de herança paterna. Começou a trabalhar como bancário e iniciou os seus estudos sobre medicina e botânica.

Em 1778, publicou o livro “Flora Francesa”, uma obra composta por três volumes em que descreve sobre as espécies de plantas da França. Com esse livro, Lamarck ganhou grande notoriedade.

Devido ao prestígio alcançado com o seu livro, Lamarck assumiu o posto de assistente na área de Botânica da Academia Francesa de Ciências.

Nesse posto, Lamarck alcançou posições mais altas, foi professor, realizou viagens por várias instituições de pesquisas na Europa e recebeu aumentos salariais.

Após trabalhar vários anos na área da Botânica, em 1793, Lamarck é convidado para assumir o cargo de professor de zoologia, no Museu Nacional de História Natural.

Em 1802, publica o livro “Investigações sobre a Organização dos Seres Vivos”.

Em 1809, publica o livro “Filosofia Zoológica”, no qual apresenta suas teorias sobre a evolução.

Lamarck fundamentou sua teoria através de duas leis:

  • Lei do Uso e Desuso
  • Lei dos Caracteres Adquiridos

As suas teorias ficaram conhecidas como Lamarckismo.

Em 1815, Lamarck publicou o livro “História Natural dos Animais Invertebrados”, no qual apresentou as características gerais dos invertebrados.

Lamarck foi o responsável por introduzir o termo “invertebrados”. Ele também foi o primeiro a separar os grupos CrustaceaArachnida Annelida de Insecta. Antes de Lamarck, todos eram reconhecidos como insetos.

Nos anos finais de sua vida, Lamarck ficou completamente cego, impossibilitando a escrita.

Após ser viúvo por três vezes e ser pai de oito filhos, Lamarck passou a viver com uma das filhas e morreu em 28 de dezembro de 1829, em Paris, sem prestígio e pobre.

As teorias evolucionistas de Lamarck não causaram grande impacto na comunidade científica da época. Somente após a sua morte, alguns cientistas como Charles Darwin, reconheceram a importância das teorias de Lamarck.

Charles Darwin na terceira edição de “A Origem das Espécies”, afirmou que Lamarck contribuiu para a divulgação do conceito de evolução.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

POR DENTRO DAS NOTÍCIAS 

SAÚDE

Radar cardíaco pode prever a morte quatro dias antes

Pesquisadores de Hamburgo, na Alemanha, desenvolveram um equipamento capaz de detectar derrames ou ataques cardíacos em um estágio inicial e sem o uso de cabos.

Nova tecnologia pode ser usada para detectar risco de ataque cardíaco

A ideia do professor Alexander Kölpin, da Universidade de Tecnologia de Hamburgo, impressiona por sua simplicidade: se radares podem ser utilizados para localizar navios, calcular altitudes de voo e identificar infratores nas estradas, tal tecnologia sem fio também pode certamente ser aplicada na medicina. "Sensores teriam um grande potencial de tornar os exames médicos mais confortáveis, seguros e eficientes", aposta Köplin.

Ele e sua equipe são os primeiros na Europa a desenvolver sistemas de radar para aplicação médica e a já realizar ensaios clínicos. No Instituto de Tecnologia de Radiofrequência, os pesquisadores desenvolveram sistemas de sensores de alta sensibilidade para o monitoramento médico de pacientes. A nova tecnologia de radar permite que os batimentos cardíacos e a respiração sejam analisados ​​continuamente e sem a necessidade de cabos.

Tecnologia sem fio para medir sinais vitais

Com o eletrocardiograma clássico (ECG), os batimentos cardíacos são medidos com a ajuda de eletrodos e cabos que conectam os pacientes aos dispositivos de medição. Já na tecnologia de radar, o monitoramento é feito sem encostar no paciente e à distância.

Tecnologia desenvolvida pela equipe de Kölpin dispensa uso de cabos, usados nos ECGs atuais


Através de roupas, lençóis e até colchões, o sensor desenvolvido por Kölpin pode capturar dados cardíacos e respiratórios e transmiti-los ao equipamento de monitoramento.

"Nossos sensores emitem ondas eletromagnéticas que são refletidas pelo corpo. Na prática, funciona assim: o sangue bombeado pelo coração viaja pelos vasos sanguíneos na forma de uma onda de pulso, que se manifesta na superfície do corpo na forma de uma vibração. Isso pode ser medido através de sensores a fim de determinar vários aspectos médicos do sistema cardiovascular", explica.

Medição de alta precisão

A pequena e discreta caixa fica pendurada debaixo da cama. Quando o sangue é bombeado pelas veias, a superfície da pele se eleva minimamente – o suficiente para que também possamos medir os batimentos cardíacos com um simples dedo no pulso.















Com a ajuda de sensores, é possível medir respiração e batimentos cardíacos

Essa elevação mínima da superfície da pele pode ser detectada à distância pelo novo dispositivo. Os sensores são tão precisos que podem calcular com exatidão a frequência cardíaca, o esforço cardíaco e a velocidade da onda de pulso – algo que pode então ser usado ​​para detectar um endurecimento das artérias e, portanto, o risco de ataque cardíaco.

Se o coração porventura parar de bater regularmente ou se houver distúrbios no ritmo, o novo dispositivo irá soar um alarme. Com isso, eventuais medidas de salvamento podem ser iniciadas muito mais cedo.

Detecção de epilepsia em recém-nascidos

Por enquanto, o projeto de pesquisa está focado na observação médica de bebês recém-nascidos ou prematuros.

"Nós nos concentramos principalmente em ataques epilépticos. Acredita-se que a epilepsia não diagnosticada seja responsável por até 20% de todos os casos de morte súbita de bebês. O problema é que tais crises geralmente não são diagnosticadas em recém-nascidos porque eles ainda não apresentam espasmos motores", explica Kölpin..

Em contraste com o ECG tradicional, tecnologia sem fio facilita medição de sinais vitais em bebês

Graças à medição sem fio propiciada pelos sensores, bebês podem ser monitorados continuamente e sem limitações. Desta forma, um ataque pode ser identificado e tratado a tempo.

Uso em pacientes com covid-19

Segundo Kölpin, a nova tecnologia também pode ser útil na atual pandemia de coronavírus. "Junto com a atividade cardiovascular e respiratória, também pode ser medida a temperatura sem a necessidade de cabos e, dessa forma, ser feita a verificação de parâmetros importantes para avaliar o estado de saúde no contexto de uma possível infecção pelo coronavírus", diz.

A possibilidade de examinar pacientes infectados sem nenhum contato também reduziria o risco de infecção para a equipe médica.

Previsão da morte com antecedência

Até o momento, o novo radar cardíaco só foi utilizado na unidade de tratamento paliativo da Maternidade de Erlangen, onde ficam, portanto, os pacientes em estado terminal.

No futuro, o novo radar cardíaco poderia detectar a chegada da morte cerca de quatro dias antes. Pacientes e familiares poderiam, então, saber quando é a hora de se despedir.

FONTE : DW BRASIL

  • Data 17.02.2021
  • Autoria Alexander Freund

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

 EVOLUÇÃO

A evolução pode ser definida como um processo de variação e adaptação  ocorridas em  populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente. Desta maneira, esta teoria pde explicar a enorme diversidade de organismos presentes em nosso planeta. 



Registros escritos de grandes filósofos pré-socráticos nos mostram que o pensamento evolucionista não se deu, basicamente, e tampouco unicamente, por Charles Darwin. Aliás, a apresentação desta teoria à Linnean Society, em 1858, foi feita com a coautoria de Alfred Wallace: naturalista menos abastado que, sem o prévio conhecimento das ideias de Darwin, conseguiu compreender da mesma forma o aparecimento e perpetuação de espécies variadas e de formas específicas.

A evolução por meio da seleção natural, proposta por esses dois pesquisadores, enuncia que indivíduos que possuem características específicas que os tornam mais aptos a viver em determinado ambiente têm mais probabilidade de se reproduzir e gerar descendentes. Quando tais vantagens são hereditárias, a prole poderá adquiri-la, fazendo com que, ao longo do tempo, maior número de indivíduos daquela população a possua, com consequente modificação das características globais daquela espécie. Sob esta ótica, indivíduos menos aptos tendem a desaparecer, resultando em uma população mais bem-adaptada ao ambiente.

Este fato justifica porque a evolução não deve ser vista como sinônimo de progresso, já que uma mesma característica que garante o sucesso, em um determinado momento, pode não ser tão favorável em outro momento. Quanto a isso, por exemplo, acredita-se que a anemia falciforme surgiu na África, há milhões de anos atrás. Como indivíduos com a doença falciforme eram mais resistentes à malária; por seleção natural, aqueles com suas hemácias normais tinham mais chances de não resistir à parasitose. 

A seleção natural é apenas um dos mecanismos evolutivos conhecidos. Seleção sexual, deriva genética, mutação, recombinação e fluxo genético são os outros, podendo agir de forma a reduzir ou aumentar a variação genética.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021


 ABIOGÊNESE E BIOGÊNESE

A biogênese surgiu para contrapor a ideia de abiogênese, que sugeria que um ser vivo poderia surgir de matéria bruta.

A origem dos seres vivos no planeta é um dos temas mais intrigantes da ciência. Diversos pesquisadores tentaram explicar o fenômeno ao longo da nossa história, alguns com teorias falhas e facilmente refutadas e outros com teorias mais conscientes. A seguir falaremos a respeito de duas teorias bastante conhecidas que tentam explicar a origem dos seres vivos: a teoria da abiogênese e a teoria da biogênese.

Abiogênese

A teoria da abiogênese ou teoria da geração espontânea explica a origem da vida a partir da matéria bruta, ou seja, de uma matéria sem vida. Um dos exemplos clássicos dessa teoria é a crença de que camisas sujas poderiam dar origem a ratos. Outro exemplo é o lodo dos rios, que poderia dar origem à alguns anfíbios e répteis.

Apesar de parecer absurda, essa teoria era aceita até meados do século XIX e representava o pensamento em uma época que poucos recursos tecnológicos existiam. Até esse momento não se tinha conhecimento de células, gametas e, muito menos, de mecanismos evolutivos e genéticos. Assim sendo, toda teoria era criada apenas a partir de observações dos acontecimentos do dia a dia.

Biogênese

A teoria da biogênese, por sua vez, surgiu para contrapor a ideia de que a matéria bruta poderia originar um novo ser. Segundo a biogênese, todos os seres vivos são originados de outros seres vivos preexistentes, ou seja, um rato não pode nascer a não ser de outro rato. Espécies de anfíbios e répteis só podem nascer de espécies preexistentes desses animais.

Essa ideia hoje é bem entendida por todos, entretanto, para refutar a teoria da abiogênese, diversos pesquisadores dedicaram anos de estudo para a compreensão dessa questão. Os estudos mais marcantes realizados para explicar a biogênese foram feitos por Francesco Redi e Pasteur.

Abiogênese x Biogênese

Para tentar acabar de vez com a ideia da abiogênese, muitos pesquisadores realizaram experiências para tentar explicar a origem da vida. Um dos primeiros experimentos foi realizado por Francesco Redi. Esse pesquisador colocou carne no interior de frascos cobertos com gaze e em frascos descobertos. Com o tempo, larvas surgiram no frasco aberto, mas nada aconteceu no frasco fechado. Redi percebeu a visitação de moscas nos frascos abertos, o que sugeria que provavelmente as larvas eram alguma fase de vida desse animal e não que as larvas surgiam a partir da carne. Esse experimento foi, sem dúvidas, um grande avanço para a aceitação da biogênese.

Com o descobrimento de seres microscópicos, começou-se a considerar novamente a ideia da abiogênese por parte de alguns pesquisadores. Iniciaram-se, então, vários outros estudos para compreender a origem desses seres. Entre esses pesquisadores, destacou-se Louis Pasteur.

O experimento de Pasteur foi feito a partir de um caldo nutritivo em um frasco de vidro. Posteriormente, o gargalo foi esticado (frasco tipo “pescoço de cisne”) e o caldo nutritivo foi fervido para matar todos os micro-organismos. Com o tempo, observou-se que nada surgia no interior do frasco. Entretanto, após a quebra do gargalo, houve a proliferação de micro-organismos. Isso sugeria que no ar existiam micro-organismos que, em contato com o líquido, desenvolviam-se.

A partir desses experimentos, a teoria da abiogênese caiu em descrédito e a biogênese foi aceita pelos cientistas. Entretanto, apesar de sabermos que um ser vivo surge de outro, a biogênese não explica o surgimento do primeiro ser vivo.

ABIOGÊNESE X BIOGÊNESE

DEFENDIDA POR

v  ARISTOTELES (384-382aC)

v  JAN BAPTIST VAN HEMONT (1577-1644)

v  JOHN T. NEEDHAN (1713-1781)

 

DEFENDIDA POR:

v  FRANCESCO REDI (1626-1697)

v  LAZZARO SPALLANZANI (1729-1799)

v  LOUIS PASTEUR (1822-1895)


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

ORIGEM DA VIDA

 


Origem da vida - Principais teorias

Há muitas perguntas que o campo da biologia tenta explicar. Existem as teorias religiosas (Criacionismo) e as teorias científicas, com as condições ambientais em que a vida surgiu. O Universo foi criado por Deus ou as condições materiais e do ambiente ao longo do tempo permitiram que a vida surgisse? 

As teorias de origem da vida muitas vezes se tornam assunto polêmico, pois muitas delas questionam ideias profundamente enraizadas na cultura e nos hábitos de nossa sociedade.

 A curiosidade é uma característica imanente, que faz parte da natureza dos seres humanos. Desde a história antiga há indícios de que o ser humano questiona a origem dos homens e dos demais seres vivos. Entretanto, com o decorrer do tempo e os diferentes avanços científicos, novas tentativas de explicações sem cunhos religiosos foram surgindo. 

Criacionismo e fixismo: Criacionismo é a teoria que considera que todos os seres vivos foram criados a partir de intervenção divina. Várias culturas e religiões seguem esta ideia. E, até pouco tempo atrás, esta era uma ideia também aceita no meio científico.

Até o século XVIII a maior parte dos cientistas acreditava que cada espécie havia surgido na Terra independentemente, sem parentesco entre si e que suas características permaneciam inalteradas ao longo do tempo. A estas ideias, damos o nome de teoria fixista.

                                                              
                                                    CRIACIONISMO OU FIXISMO

Panspermia ou cosmogenia: Hipótese que diz que a vida teve origem em outro planeta e foi trazida para o planeta Terra carregada por meteoros que trazia formas de vida bastante simples.

Atualmente esta é uma teoria desacreditada, principalmente pelo fato de que ela transfere o “problema” da origem da vida para outro planeta.


                                                
                                                    PANSPERMIA OU COSMOGENIA

Abiogênese ou geração espontânea: É a hipótese que afirma que os seres vivos podem surgir da matéria sem vida. Dizia-se que algumas substâncias possuíam “força vital” capaz de produzir seres vivos.

Esta hipótese foi inúmeras vezes testada e supostamente corroborada pelo surgimento “inexplicável” de moscas sobre a carne, ratos em trapos sujos, decomposição de matéria orgânica etc. O cientista italiano Franceso Redi (1626 – 1698) foi o primeiro a questionar essa ideia, realizando o experimento a seguir:



Microscópio revela os Microrganismos

Com o advento do microscópio foi possível visualizar a existência de microrganismos e a teoria da abiogênese voltou a ganhar força, afirmando-se que somente seres muito simples poderiam surgir a partir da matéria inanimada.

Em 1862, o cientista francês Louis Pasteur realizou um novo experimento para questionar a abiogênese, veja a seguir:



Com este experimento, Louis Pasteur conseguiu comprovar que mesmo existindo condições essenciais à vida (ar, água e nutrientes) os seres vivos não podem surgir a partir da matéria inanimada.

Agora que já sabe tudo sobre as principais teorias de origem da vida, que tal testar seus conhecimentos?

QUESTÕES SOBRE AS TEORIAS DE ORIGEM DA VIDA

1) (UEL-PR) Charles Darwin, além de postular que os organismos vivos evoluíam pela ação da seleção natural, também considerou a possibilidade de as primeiras formas de vida terem surgido em algum lago tépido do nosso planeta. Entretanto, existem outras teorias que tentam explicar como e onde a vida surgiu. Uma delas, a panspermia, sustenta que:

A) as primeiras formas de vida podem ter surgido nas regiões mais inóspitas da Terra, como as fontes hidrotermais do fundo dos oceanos.
B) compostos orgânicos simples, como os aminoácidos, podem ter sido produzidos de maneira abiótica em vários pontos do planeta Terra.
C) bactérias ancestrais podem ter surgido por toda a Terra, em função dos requisitos mínimos necessários para a sua formação e subsistência.
D) a capacidade de replicação das primeiras moléculas orgânicas foi o que permitiu que elas se difundissem pelos oceanos primitivos da Terra.
E) a vida se originou fora do planeta Terra, tendo sido trazida por meteoritos, cometas ou então pela poeira espacial.

2) (UEL) Em 1953, o norte-americano Stanley Miller construiu um aparelho que simulava as condições supostamente existentes na Terra primitiva. Esse experimento de Miller foi importante, pois demonstrava que:

A) os primeiros seres vivos eram autótrofos.
B) os primeiros seres vivos eram heterótrofos.
C) a vida se originou no espaço.
D) moléculas orgânicas poderiam ter se formado nas condições da Terra primitiva.
E) a vida surgiu nos mares primitivos.

3. (UFCSPA/2009) Assinalar a alternativa INCORRETA:

 A) Órgãos de mesma origem evolutiva, embora possam apresentar funções diferentes, são chamados de homólogos.

B)    Algumas das ideias de Alexander Oparin acerca da origem da vida foram comprovadas experimentalmente por Stanley Miller e Sidney Fox.

C)    São evidências da evolução das espécies a anatomia, a embriologia e a bioquímica comparadas, bem como o estudo dos fósseis.

D)     Órgãos de diferentes evolutivas e que apresentam mesma função são chamados de análogos.

E)    Um dos experimentos de Louis Pasteur corroborou a teoria da geração espontânea.

 

4. (Uel) Charles Darwin, além de postular que os organismos vivos evoluíam pela ação da seleção natural, também considerou a possibilidade de as primeiras formas de vida terem surgido em algum lago tépido do nosso Planeta. Entretanto, existem outras teorias que tentam explicar como e onde a vida surgiu. Uma delas, a panspermia, sustenta que:

 

A)    As primeiras formas de vida podem ter surgido nas regiões mais inóspitas da Terra, como as fontes hidrotermais do fundo dos oceanos.

B)     Compostos orgânicos simples, como os aminoácidos, podem ter sido produzidos de maneira abiótica em vários pontos do planeta Terra.

C)    A capacidade de replicação das primeiras moléculas orgânicas foi o que permitiu que elas se difundissem pelos oceanos primitivos da Terra.

D)    A vida se originou fora do Planeta Terra, tendo sido trazida por meteoritos, cometas ou então pela poeira espacial.

E)     Bactérias ancestrais podem ter surgido por toda a Terra, em função dos requisitos mínimos necessários para a sua formação e subsistência.

 

5. (UFPR) considerando as teorias mais aceitas atualmente para a origem da vida e o início da história dos seres vivos, considere as seguintes afirmativas:

1. A simbiose teve papel relevante na origem dos eucariontes.

2. A diversidade de funções desempenhadas pelo RNA leva a crer que este tenha sido precursor do DNA.

3. Organismos multicelulares, como as plantas, foram responsáveis pelo início do grande aumento da concentração de oxigênio na atmosfera terrestre.

4. A existência do oxigênio na atmosfera terrestre foi imprescindível para o surgimento da vida.

Assinale a alternativa correta:

A)     Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.

B)    Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.

C)    Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.

D)    Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.

E)    Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.

 

6. (UFC/2009) A definição de vida é motivo de muitos debates. Segundo a Biologia, o início da vida na Terra deu-se com:

 

A)    O surgimento dos coacervados, os quais, em soluções aquosas, são capazes de criar uma membrana, isolando a matéria orgânica do meio externo.

B)    O aumento dos níveis de O2 atmosférico, que permitiu a proliferação dos seres aeróbios.

C)    O surgimento de uma bicamada fosfolipídica, que envolveu moléculas com capacidade de autoduplicação e metabolismo.

D)    O resfriamento da atmosfera, que propiciou uma condição favorável para a origem de moléculas precursoras de vida.

E)     O “big bang”, que deu origem ao universo e, consequentemente, à vida.

 

7. (Unesp). Uma vez que não temos evidência por observação direta de eventos relacionados à origem da vida, o estudo científico desses fenômenos difere do estudo de muitos outros eventos biológicos. Em relação a estudos sobre a origem da vida, apresentam-se as afirmações seguintes.

I. Uma vez que esses processos ocorreram há bilhões de anos, não há possibilidade de realização de experimentos, mesmo em situações simuladas, que possam contribuir para o entendimento desses processos.

II. Os trabalhos desenvolvidos por Oparin e Stanley Miller ofereceram pistas para os cientistas na construção de hipóteses plausíveis quanto à origem da vida.

III. As observações de Oparin sobre coacervados ofereceram indícios sobre um processo que se constituiu, provavelmente, em um dos primeiros passos para a origem da vida, qual seja, o isolamento de macromoléculas do meio circundante.

Em relação a estas afirmações, podemos indicar como corretas:

A)     I e II, apenas.

B)    II e III, apenas.

C)    II, apenas.

D)    I, II e III.

E)     I, apenas.

8. (CESGRANRIO) Cientistas americanos descobrem num meteorito de Marte, que caiu sobre a Antártida, fortes indícios de vida fora da Terra. Entre as certezas e dúvidas levantadas por tal fato, ainda sob a luz das teorias atuais, podemos afirmar que as primeiras formas de vida surgidas no nosso planeta eram:


A)    Fungos primitivos com capacidade de atividade fotossintética.

B)    Heterótrofas que utilizavam substâncias formadas na atmosfera e acumuladas nos mares primitivos.

C)    Aeróbias graças à abundância de átomos de oxigênio existente nas águas do oceano.

D)    Fermentadoras que utilizavam a energia radiante para produzir suas moléculas orgânicas.

E)  Todas autótrofas devido à escassez de alimentos nos oceanos primitivos.



GABARITO –ORIGEM DA VIDA

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